Outubro Rosa: conheça a história de mulheres que venceram o câncer de mama
Conheça histórias de mulheres que venceram o câncer de mama e saiba como a prevenção é essencial para o diagnóstico precoce
O Outubro Rosa é muito mais do que um mês de conscientização — é um período dedicado à força, à superação e à união de mulheres em torno de uma causa vital: a prevenção do câncer de mama. Com o objetivo de alertar sobre a importância do diagnóstico precoce, a campanha também celebra histórias inspiradoras de coragem e resiliência.
Hoje, vamos conhecer relatos de mulheres que enfrentaram a doença e se tornaram verdadeiras vencedoras. Cada uma com sua jornada única, mas com um ponto em comum que fez toda a diferença: a realização dos exames preventivos. Essas histórias são um lembrete poderoso de que a prevenção salva vidas. Vem conhecer e se inspirar!
Eliane de Freitas, 60 anos
Eliane sempre foi cuidadosa com sua saúde, realizando check-ups anuais. Aos 51 anos, em um desses exames de rotina, recebeu o diagnóstico de câncer de mama. “A mamografia salva vidas. Foi através do meu exame que consegui buscar ajuda profissional e iniciar o tratamento”, relembra Eli.
Ao descobrir a doença, ela sentiu medo, mas sua fé inabalável a fez acreditar na cura. “Eu acredito que tudo na vida tem um propósito. Foi um período doloroso, mas passou”, diz com serenidade.
Com três filhos que precisavam dela, Eliane encontrou neles a força para seguir firme durante o tratamento. Hoje, ela valoriza ainda mais as pessoas que estiveram ao seu lado nos momentos de tristeza e medo e sente uma imensa gratidão pela vida. “Aprendi a dar mais valor a quem esteve comigo quando mais precisei.”
Eli reforça a importância da prevenção e dos exames anuais, lembrando que seu nódulo era muito pequeno, impossível de ser identificado apenas pelo autoexame. “Por isso, realizar um check-up completo, incluindo consulta médica e mamografia, é essencial para o diagnóstico precoce e para aumentar as chances de cura”, incentiva.
Claudette Flor, 55 anos
Claudette tinha 45 anos quando recebeu o diagnóstico de câncer de mama durante um exame periódico da empresa onde trabalhava. “No primeiro momento, eu não acreditei no que a médica estava me dizendo. Após muito conversar com Deus, fui encontrando calma e uma força que nunca imaginei ter”, relembra.
Ela enfrentou sessões de radioterapia e cinco anos de tratamento. “Descobri a doença logo no início, por isso sempre recomendo que as mulheres façam seus exames de rotina. É essencial tirar um tempo da nossa rotina corrida para cuidar da saúde, porque ela deve estar sempre em primeiro lugar”, enfatiza.
Claudette destaca que o caminho do tratamento é cheio de aprendizados: “Você conhece muitas pessoas na mesma situação ou até piores. Nessa hora, é essencial se apegar a Deus e aceitar o carinho de quem te ama. Isso foi fundamental para mim.” Ela ainda ressalta a importância de se afastar de comentários negativos. “O maior desafio é não se abalar com as palavras de pessoas negativas. Você vai vencer, só precisa ter paciência, acreditar no processo e manter a fé.”
Após toda a experiência, Claudette diz que se transformou completamente. “Aprendi a viver um dia de cada vez, a valorizar as pessoas que amo e a manter a paz, mesmo diante das preocupações do dia a dia. Hoje, me considero uma mulher mais guerreira, mais forte e muito mais corajosa. E se você está lendo isso e passando por algo parecido, não desanime. Assim como eu, você também é guerreira e vai vencer!”
Alessandra Tavares, 46 anos
Enfermeira de formação, Alessandra conta que tem contato com a doença todos os dias, mas nunca acreditava que iria acontecer com ela. “Eu percebi no autoexame de mama que tinha um caroço bem pequeno, mas não achava que era nada. Mas, minha intuição sempre me falava para procurar um médico. Fiz a mamografia e recebi o diagnóstico”.
Ela relembra que mesmo sabendo que era o pior diagnóstico, não se desesperou. “Todo mundo da minha família se desequilibrou, meu marido, meu filho, ficaram doente. “O tratamento foi difícil, o seu cabelo cai, você passa por momentos de muito medo, mas eu me apeguei tão firme a Deus que ele me dava coragem”, relembra emocionada.
O conselho para quem está passando pelo câncer é: não desanime e se apegue a Deus e sua família. “O meu marido me apoiou, me sustentou, me deu forças, se não fosse ele, eu nem sei o que seria de mim. Ele sempre me falou que eu estava linda de qualquer jeito, foi uma grande base, além dos meus filhos”, relembra Alessandra.
Hoje, ela incentiva outras mulheres a realizarem o checkup anual e leva uma grande lição de sua batalha. “Aprendi a dar valor a vida, qualquer coisa, mesmo que pequena, importa”, afirma.
Autoexame de mama: prevenir é um ato de amor
O autoexame de mama é um gesto simples que pode salvar vidas. Ao dedicar alguns minutos para se conhecer melhor e observar qualquer alteração, você dá o primeiro passo para o cuidado com sua saúde. Detectar o câncer de mama precocemente aumenta as chances de tratamento bem-sucedido e cura. Faça do autoexame um hábito mensal e, ao notar qualquer mudança, procure orientação médica. Vale lembrar que autoexame não descarta a mamografia e os outros exames sugeridos pelo seu médico.
Lembre-se: cuidar de si mesma é um ato de amor e o primeiro passo para garantir uma vida saudável. Sua saúde está em suas mãos!
Autoestima e apoio
A Cabelegria é uma ONG fundada em 2013 por Mariana Robrahn e Mylene Duarte, com o propósito de levar autoestima a pacientes oncológicos e pessoas com patologias que causam queda de cabelo. Em 10 anos, a instituição se tornou uma das maiores arrecadadoras de cabelo do Brasil, recebendo mais de 420 mil doações e confeccionando mais de 14 mil perucas. Além de gerar renda para nove costureiras, a Cabelegria impacta milhares de vidas com suas ações de conscientização, promovendo o autocuidado e a autoestima como ferramentas essenciais no enfrentamento do câncer. Agora, a ONG busca expandir seu trabalho para projetos de empoderamento feminino, saúde e geração de renda. Conheça um pouco mais sobre o trabalho da Cabelegria.
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